Febre de sábado à noite

Ainda bem que mencionei aqui o baile dos vampiros! Fiquei desiludido. Mais parecia uma exposição da Super Bock. Quando lá cheguei, e reparei que o Indústria se tinha mudado para o Sá da Bandeira naquela noite, estava em palco um dos elementos dos Solidgroove com uma musiquinha ambiente, até aí nada demais. Pelos corredores passevam uns monges em andas, um cavaleiro de armadura e espada em punho, o cavalo teve que ficar à porta. E umas miudinhas, vestidos com um habito mini-saia, muito sexy não fosse elas terem 16 aninhos, a distribuir ofertas. (Ah! Já alguem ouviu falar na nova cerveja Bohemia?) Em seguida foi o concerto de Spektrum, aqui sim começou a cair. O som era muito mau. Depois de um espetáculo circense (Eu já tinha dito que foi a Super Bock que patrocionou o espetáculo?) entrou Nuno Coelho. Aqui foi o ponto alto(baixo) da noite. O som falhou incrivelmente, ao ponto de quase me rebentarem os timpanos com um peak nas colunas. O som parou por duas vezes para um anúncio de um jeep que estava a obstruir a via lá fora, com a ameaça de acabar a festa se o dono não o fosse remover, e ao fim de 5 ou 6 músicas (peço desculpa por não ter contado o número certo, estava a rir-me com aquilo tudo!) o Nuno Coelho abandonou o local. Depois entraram os Solidgroove. Nesta altura tudo começou a ficar melhor, a música sempre a subir, as pessoas a dançar, o cheiro a haxixe a aumentar, o espaço a reduzir. Não aguentei e vim embora.